A terceira eliminatória da Taça de Portugal Placard levou o Real SC até Viseu para defrontar o Académico, equipa que disputa a II Liga Nacional.
Já orientada por Hugo Martins, o Real SC esperava um jogo difícil. “Ao longo da minha vida e carreira já fui tendo experiências destes tipo de desafios, de poder jogar frente a equipas que são de outra dimensão. Agrada-me jogar com este tipo de equipas, um grupo também muito bem orientado e muito bom em termos individuais que, coletivamente, nos vão criar dificuldades. Procurámos focar-nos no nosso processo sem desligarmos daquilo que são as nossas responsabilidades”, disse o treinador.
O primeiro golo surgiu aos nove minutos por Jean Reis. Na primeira parte, o Real SC ainda sofreu outros dois golos, Fernando Ferreira marcou aos 23 minutos para pouco depois Jean Reis voltar a atirar às redes do Real SC.
Ao intervalo, o marcador assinala um pesado 3-0.
“Foi um jogo com duas histórias diferentes. Uma primeira parte, em que fomos amorfos, pouco ativos e pouco reativos. O adversário inaugurou o marcador com alguma facilidade, num momento em que ainda nos estávamos a procurar enquadrar no jogo e como equipa. Foram cometidos erros, mas também houve mérito do adversário que foi extremamente eficaz na criação de oportunidade a partir dos nossos erros. Somente nos últimos minutos da primeira parte conseguimos sair com qualidade nas transições, procurámos atacar em profundidade”, disse Hugo Martins em análise ao jogo.
Na segunda parte, o Real SC consegue diminuir a vantagem com um golo apontado por San Martin.
“Tivemos uma atitude totalmente diferente. Mais atacante, muito mais pressionante. Tínhamos de dar outra imagem daquilo que é a nossa equipa, penso que de alguma forma foi conseguido. Controlámos o jogo do início ao fim da segunda parte, tivémos várias oportunidades. Há um momento que crucial que foi o lance do Dida. Se tivéssemos conseguido fazer o 3-2 quando ainda faltavam uns 20 minutos a história do jogo ainda podia ter sido diferente.”
3-1 foi o resultado final.
O Real SC está fora da prova rainha do futebol nacional, segue agora na série D do Campeonato de Portugal. “Após o apito final, já pensamos no Louletano… aí sim temos grandes e maiores responsabilidades. Só há um caminho: trabalho”.