O Real SC foi derrotado e eliminado da Taça de Portugal pelo SU Vilafranquense. O resultado final estabeleceu-se num 3-2 um pouco ingrato para a equipa de Queluz.
O início do jogo não poderia ter sido melhor para os comandados de Luís Loureiro. O goleador do costume Gustavo Moura fez o gosto ao pé logo no primeiro minuto do encontro e a tarde prometia bons indícios para a equipa da Liga 3.
Mas quando se enfrenta uma equipa de Segunda Liga não se pode facilitar e o verdadeiro homem do encontro acabou por aparecer. Nené empatou e fez apenas o primeiro dos três golos que faltavam.
Ainda antes do intervalo, Marcos Barbeiro rendeu Rúben Freire e voltou a somar mais minutos depois de algum tempo de paragem por lesão.
O segundo tempo acabou por se transformar num jogo sem rumo de decisão final.
Na equipa do Real SC, destaque para a entrada de Mika Borges e Tiago Morgado, que substituíram Amadú Baldé e Rúben Marques. Tudo levava a um prolongamento que se veio a concretizar. No entanto, os 30 minutos que se seguiram foram negros para os realistas e gloriosos para o UD Vilafranquense. O 2-1 e o 3-1 surgiram de rajada por Nené e já pouco havia por fazer.
Mas como se trata de futebol, a esperança não morreu e Mika acabou por reduzir aos 119 minutos. Era o tempo do suspiro final de uma equipa que poderia renascer das cinzas. No entanto, foi um suspiro que não chegou e que resultou na eliminatória da prova rainha. Com este resultado, cabe ao Real SC o foco total na Liga 3.